CIDADÃO INDIGNADO
Um leitor da Coluna, indignado, comentou: “Mais um ano que vimos o faz de conta que é a atuação de alguns vereadores de Santarém. Sem iniciativas, sem projetos, sem preparos. Essa é a triste realidade dos integrantes do parlamento santareno, o qual com raras exceções, não cumpre o seu papel de fiscalizar as ações do Poder Executivo”.
CIDADÃO INDIGNADO 2
“Bocão, faz um levantamento e verifica quantos projetos de leis de autoria própria dos vereadores foram aprovados. Onde estão as informações sobre as emendas parlamentares? O que se vê são muitas Sessões Especiais que em sua maioria não resolvem nada. Ganham salário de R$ 20 mil, e o retorno à população é pouco. Prezados vereadores, ponham a mão na massa, e façam projetos de leis que contribuam com o desenvolvimento da cidade e ajude o cidadão/eleitor que acreditaram em vocês para trabalharem para o bem de todos, e não de você próprios.”
GOVERNO RICO
A arrecadação federal bateu recorde histórico para o mês de novembro, atingindo a marca impressionante de R$ 226,7 bilhões. O resultado foi impulsionado pelo aumento da atividade econômica e, claro, pela eficiência implacável do Leão em morder o nosso suado dinheirinho.
GOVERNO RICO 2
O governo nunca arrecadou tanto na história deste país. É bilhão que não acaba mais entrando nos cofres de Brasília. A ironia, porém, é que esse dinheiro parece que não sabe o caminho de volta para o Pará.
GOVERNO RICO 3
Enquanto o Ministério da Fazenda comemora os R$ 226 bilhões, o cidadão pouco vê de retorno. É o "sócio majoritário" mais caro do mundo: o governo leva uma fatia recorde de tudo o que a gente produz, mas na hora de entregar serviço público, ele oferece o "plano básico" (e olhe lá).
GOVERNO RICO 4
Se o governo está batendo recorde de receita, por que a gente continua batendo recorde de paciência com a falta de infraestrutura? Pelo visto, o único recorde que o povo ganha é o de maior pagador de impostos com o menor retorno por metro quadrado.
FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Parlamentares da bancada amazônica declararam apoio à proposta de extinção da Justiça do Trabalho, defendendo que suas funções sejam absorvidas pela Justiça Comum. O argumento é de que isso reduziria custos e "burocracia" para quem produz. É uma ironia do tamanho da floresta! Justo na Amazônia, onde o trabalho escravo contemporâneo e os conflitos no campo ainda são feridas abertas, nossos nobres deputados e senadores acham que a solução é... fechar as portas de quem fiscaliza.
FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO 2
Dizem que é para "desburocratizar", mas o que querem mesmo é que o trabalhador, quando for passado para trás, tenha que esperar 20 anos na Justiça Comum — aquela a qual já está entupida até o teto — para conseguir seus direitos. Para a bancada da nossa região, parece que o "progresso" só vem se o direito de quem sua a camisa for para o ralo.
FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO 3
É o clássico caso do lobo cuidando do galinheiro. Se a Justiça do Trabalho acabar, o próximo passo da "desburocratização" vai ser o quê? Trocar o salário mínimo por um "obrigado"?

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